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Alcolumbre diz que vai esperar decisão do STF para se manifestar sobre juiz de garantias

O senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), presidente do Congresso Nacional, disse que vai esperar o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidir sobre o chamado juiz de garantias, previsto no pacote anticrime aprovado pelo Congresso Nacional em dezembro do ano passado, para se manifestar. Alcolumbre esteve presente na inauguração do Centro de Convenções de Salvador, na noite desta quinta-feira (23). "Como presidente do Senado e do Parlamento, eu aguardo a manifestação do pleno para poder me posicionar como presidente do Senado e chefe do poder", disse o presidente do Congresso Nacional. O juiz de garantias, criado pela nova lei, é um magistrado que atua apenas na fase de instrução do processo – autorizando buscas e quebras de sigilo, por exemplo. Quando o caso é enviado à Justiça, esse juiz dá lugar a um novo magistrado, que atua no julgamento propriamente dito. Na quarta-feira (22), o vice-presidente do STF, ministro Luiz Fux, suspendeu por tempo indeterminado a implementação do juiz de garantias. A decisão ocorreu dias depois de o presidente da Corte, ministro Dias Toffoli, adiar a implantação do sistema nos tribunais por até 180 dias. Essa decisão foi revogada pelo relator. "Eu aprendi que decisão judicial não se contesta, mas nesse caso específico, foi uma decisão liminar. Então eu espero que lá na frente, quando o pleno do Supremo se reunir para deliberar sobre essa matéria, que ele avalie o que o Parlamento tem feito do ponto de vista da relação institucional para com o Supremo e para o Executivo e que possa fazer com que o que Parlamento deliberou, sancionado pelo Executivo, possa ser cumprido", contou Davi Alcolumbre. Recriação do Ministério da Segurança Pública Durante o evento na capital baiana, o presidente do Congresso Nacional também falou à imprensa que é a favor da recriação do Ministério da Segurança. "Eu vejo com muito bons olhos a manifestação do governo de criar um ministério com essa vocação de proteger os brasileiros”. O Ministério da Segurança Pública foi criado em fevereiro de 2018 pelo então presidente Michel Temer, a partir de um desmembramento do Ministério da Justiça. Comandada pelo ex-deputado Raul Jungmann, a pasta ficou responsável por Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Força Nacional de Segurança. Ao assumir a Presidência, em 2019, Bolsonaro optou por reunir novamente Justiça e Segurança em uma única pasta, chefiada pelo ministro Sérgio Moro. Agora, o presidente pode rever o modelo. Nesta quinta, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o ministro Sergio Moro ficará no comando da pasta da Justiça se o Ministério da Segurança Pública for recriado. Atualmente, a pasta chefiada por Moro une as atividades que eram dos dois ministérios. Veja mais notícias do estado no G1 Bahia.
23/01/2020 (00:00)

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