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esembargador federal Reis Friede fala sobre “guerra assimétrica reversa” na Escola de Guerra Naval

Publicado em 25/03/2019O presidente eleito do TRF2, desembargador federal Reis Friede, palestrou no dia 22 de março para quase trezentos militares que se preparam para assumir postos de comando e assessoramento na Marinha e no Exército brasileiros. O tema “guerra assimétrica reversa” foi apresentado da sede da Escola de Guerra Naval (EGN), na Zona Sul do Rio de Janeiro e contou com a participação também de alunos da Escola Superior de Guerra (ESG). O evento foi prestigiado por autoridades militares, dentre elas o assistente militar da Aeronáutica, brigadeiro Ronaldo Yuan, e o vice-diretor da EGN, capitão de mar e guerra Paulo Sergio Silva Santos.O palestrante iniciou sua fala explicando o conceito de guerra assimétrica reversa, que ocorre nos conflitos armados quando o lado em evidente superioridade militar e tecnológica impõe a si mesmo uma limitação na aplicação do seu poder bélico, no campo de batalha. Reis Friede esclareceu que essa opção é típica dos Estados democráticos e é motivada por questões éticas  e por respeito a tratados internacionais sobre direitos humanos.O desembargador, que além de mestre e doutor em Direito, é graduado pela ESG e pela Escola de Comando do Estado-Maior da Aeronáutica (ECEMAR), citou vários exemplos históricos para ilustrar. Ele destacou que a questão da guerra assimétrica reversa ganhou maior relevância nos estudos de estratégia militar a partir da segunda fase da Guerra da Coreia (1951 – 1953), que resultou na pisão do país asiático.  O conflito envolveu principalmente os Estados Unidos da América (EUA), que apoiou a Coreia do Sul, e a China, que atuou em defesa da Coreia do Norte e do bloco liderado pela extinta União Soviética.O palestrante ressaltou como um marco a destituição do comando do general McArthur, que advogava medidas consideradas extremas pelo então presidente norte-americano Harry Truman: “O mesmo que, ironicamente, autorizara o das bombas atômicas que arrasaram as cidades de Hiroshima e Nagasaki, em 1945”, lembrou Reis Friede. Para ele, a atitude do presidente Truman refletiu os novos paradigmas ideológicos da civilização ocidental, a partir da Segunda Guerra Mundial.Reis Friede, que é professor emérito da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME) e professor honoris causa da Universidade da Força Aérea (UNIFA), prosseguiu pontuando fatos do atual cenário geopolítico e de como se encontra distribuída a capacidade bélica pelos países. Ele observou que a supremacia dos EUA se mantém, principalmente por ser a maior potência econômica, concentrando um quarto do produto interno bruto (PIB) do planeta. Com isso, eles podem sustentar os grandes investimentos que realizam há várias décadas em aperfeiçoamento militar.Em sua minuciosa apresentação, que ainda incluiu questões como guerra cibernética e manipulação da opinião pública, o palestrante deu detalhes sobre os recursos que garantem a superioridade militar norte-americana nas áreas aerospacial, naval, terrestre e estratégica, inclusive com referências e comparações técnicas de equipamentos disponíveis às suas forças armadas e às de outras potências. Na primeira fila, capitão de mar e guerra Paulo Sergio Silva e brigadeiro Ronaldo Yuan 
25/03/2019 (00:00)

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