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"Desinformação em saúde é grave porque mata”, afirma promotor em Seminário sobre o tema

“A desinformação em saúde é grave porque mata.” A afirmação foi feita pelo promotor do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e membro auxiliar da Comissão de Saúde do Conselho Nacional do Ministério Público, Jairo Bisol, durante abertura do "Seminário Diálogo Interinstitucional para Enfrentamento à Desinformação na Área de Saúde". O evento, promovido pelo CNMP em parceria com a Secretaria de Comunicação da Presidência da República e a Frente Parlamentar da Saúde, é realizado nesta terça-feira, 21 de maio, em Brasília. Ao representar o conselheiro Jayme Martins, presidente da Comissão de Saúde do CNMP, Bisol defendeu atuação articulada para promover a consciência vacinal e combater a queda nas coberturas do programa de imunização verificadas nos últimos anos. Para o promotor, a vacinação é uma das formas mais baratas de fazer saúde pública em alta escala. “Nós, como instituições, como sociedade, estamos cumprindo a nossa parte de reconstrução de uma consciência vacinal, de combate a esse resultado danoso que se traduz em hesitação vacinal e na queda radical de coberturas, colocando a população exposta à retomada de doenças que a gente já tinha erradicado”, declarou, referindo-se ao objetivo do evento. Para o promotor, o problema da desinformação está no coração, na ordem do dia do debate político atual. “Ele é produto de mudanças, de transformações sociais poderosas que estão em curso e de transformações no campo que seja o mais revolucionário dos campos: o da consciência”, explicou. O secretário de Políticas Digitais da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, João Brant, anfitrião do evento, ressaltou que o problema é complexo, assim como as soluções. “Não existe bala de prata”, destacou. “Toda vez que a gente acha que tem soluções fáceis para desinformação, a gente se depara com a verdade de que não há. O que a gente precisa fazer é construir um esforço, uma estratégia múltipla, multifacetada, para, ao mesmo tempo, viabilizar esforços de comunicação estratégica, viabilizar processos de investigação e responsabilização, viabilizar capacitação e esforços de formação”, elencou. Brant acrescentou, ainda, a necessidade de investimento em pesquisa científica e de fortalecimento da comunicação pública. Também compuseram a mesa de abertura do evento o presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Vacina, deputado Dorinaldo Malafaia (PDT – Amapá); o diretor do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), Thiago Braga; e o diretor do Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde, Eder Gratti. Seminário O "Seminário Diálogo Interinstitucional para Enfrentamento à Desinformação na Área de Saúde" está sendo realizado das 9h às 17h, na sede da Presidência da República, em Brasília. O evento conta com a participação de membros do Ministério Público e representantes de órgãos de fiscalização, além de integrantes do Comitê de Enfrentamento à Desinformação do Governo Federal e da Frente Parlamentar de apoio às vacinas. O objetivo é promover a contextualização dos impactos dessa desinformação nas questões de saúde e colaborar para a proposição de formas para enfrentamento à questão e para a atuação do MP no exercício da função de controle da política de saúde do Estado. “A disseminação de informações não embasada em pesquisas científicas, especialmente em questões de saúde pública, como a cobertura vacinal, traz riscos consideráveis à sociedade e afronta os princípios constitucionais que asseguram o direito à saúde”, explicou o conselheiro e presidente da CS, Jayme de Oliveira, em convite para o evento enviado aos procuradores-gerais de Justiça. Confira aqui a programação atualizada do Seminário.Fotos:  Douglas Rodrigues (Secom/CNMP)

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