Junho vermelho: doe sangue, mesmo sem saber para quem
Aumentar o número de doadores para evitar o desabastecimento dos bancos de sangue é um dos objetivos da campanha Junho Vermelho, celebrada até o fim do mês em todo o país. Segundo o site do Ministério da Saúde, apenas 1,6% dos brasileiros foram registrados como doadores em 2023. Para estimular o ato solidário, a campanha nacional deste ano optou por um lema ligado à empatia: “Toda vida é importante para alguém. Doe sangue, mesmo sem saber para quem”.
A transfusão de sangue é imprescindível em muitos casos, e não apenas em procedimentos cirúrgicos. Ela é fundamental, por exemplo, para tratar pessoas com anemia profunda; hemofilia; após transplantes; em tratamento de câncer e, até mesmo, em casos de queimaduras de 3º grau. O procedimento é seguro e só pode ser realizado quando o tipo de sangue do doador e do paciente é compatível.
Para ser doador é preciso ter de 16 a 69 anos; pesar, no mínimo, 50 quilos e estar em bom estado de saúde. O (a) candidato (a) também deverá estar descansado (a), não ter ingerido bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores à doação e não estar em jejum. No dia, é necessário levar documento de identidade com foto. Homens poderão doar até quatro vezes ao ano, com intervalos mínimos de dois meses. Já as mulheres estão aptas a fazer três doações anuais, com intervalos de três meses entre cada.
Vale lembrar que o Ministério da Saúde lançou, no ano passado, o aplicativo Hemovida, disponível para android e sistema IOS. A plataforma é gratuita e está integrada ao Meu SUS Digital (antigo Conecte SUS). Entre outras funcionalidades, o app possibilita que o interessado pesquise com mais facilidade o hemocentro mais próximo e baixe a carteira do doador, onde consta o tipo sanguíneo e a data da última doação.
A JFRJ apoia a campanha Junho Vermelho.